terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

MEU QUERIDO

Meu querido...

Soa mal mas sabe bem dizer... não sei como te posso dizer o quanto tenho saudades tuas, tenho sede de ti, até porque não fui capaz de saciar a minha sede durante os dias que estivemos juntos. Dias esses que foram como uma gota de água num oceano profundo e pleno de emoções.
Os dias passam e sinto cada vez mais um aperto no coração e na garganta como se fosse vagueando por um deserto sem água, tórrido de sensações, desgastado pela erosão do tempo, curto mas compacto de múltiplas imagens que passam a um ritmo alucinante.
Tenho alturas breve que me apetece abraçar-te, beijar-te, tocar-te, apertar-te... sentir o teu cheiro, a tua pele macia, bem... o que mais posso dizer.
Não sei quanto tempo terei de resistir à distância, à voz, às gargalhadas, à boa disposição constante, às palavras meigas, ao sotaque, ao apelo constante da tua imagem na minha cabeça, ao toque sempre lembrado das tuas mãos na minha pele, ao teu sentir em mim, dentro e quente, sempre e sempre...


Da tua e sempre que te adora

flor roxa, amarela, branca...
A cor que tu quiseres

1 comentário:

Spleen Poetry disse...

Olá Guika,

Adorei os teus quadros, especialmente este. A escrita também é muito sentimental e intensa.
Amém à boa arte.

Beijinhos,

Marco Brantner